sábado, fevereiro 24, 2018

Conversa privada entre dois juízes


Numa era em que a justiça é das áreas mais mediáticas da sociedade, com juízes a contas com a dita, ex-bastonárias a assombrarem as alegrias alaranjadas, ex-ministras da justiça todas louras e revoltadas, guardas prisionais sob suspeita -- e isto já para não falar das barraquinhas quotidianas da procuradoria -- o que tenho a dizer é que se percebe que esta malta, quando se encontre em privado, tenha muito desabafinho a fazer, muita fofoquinha a desfiar. Pudera, tanto o stress no exercício da função, tantos os telhadinhos de vidro e tanta miúfa de cair em desgraça junto de alguns dâmasos desta vida que, mal largam o expediente, logo soltam a franga que têm dentro deles -- e o primeiro profissional da área que nunca o tenha feito que atire a primeira pedra.

O caso que aqui se refere não se passa cá mas juraria que a situação não conhece geografias e que o que aqui se vê, se vê em todo o lado. E a mim só não me dá o que pensar porque há muito que me deixei disso. 

Juízes diferentes

(Não percebo. Diferentes em quê? Diferentes de quem?)