sexta-feira, novembro 17, 2017

Assunção Cristas e Marcelo estão em sintonia.
Jingle bells! Jingle Bells!

[O turbilhão da vida. Gosto.
Puro excesso. Tenho que conhecer.]



Já vi iluminações de Natal nas ruas, rotundas e praças. A meio de Novembro e já a rua se ilumina para acolher o Pai Natal. O Pai Natal ou o Menino Jesus. Quando eu era pequena, era o Menino Jesus que dava presentes. Ainda havia uma mística com cheirinho a religião. Veio a Coca-Cola e profanizou a cena. De um recém-nascido nuzinho, nas palhinhas, passámos para um barrigudo, barbudo e de pijama encarnado. Mas, claro, whatever. No outro dia, o que em tempos foi o ex-bebé da família e que agora está um rapagão enorme de seis anos, perguntava à mãe se havia mesmo Pai Natal. A mãe respondeu que isso era ele que tinha que descobrir. Ficou-se. Um desafio que vai querer superar.

Adiante. As lojas estão cheias de atractivos, luzinhas, ar de Noël. Ainda mal a gente não se despegou das roupas de verão e já é isto. Ao longo do dia, vou recebendo sms com promoções de toda a espécie e feitio. De perfumarias recebi hoje duas. Ontem outra de outra perfumaria.  Nem vejo. Melhor: nem vejo as outras. Descontos na segunda peça, bónus de não sei quantos euros, promoções que chegam ao 50%. Corrijo: espreito. Mas fecho logo a sms e não vou conferir às lojas.

Mas isto dos perfumes... que sacrifício tenho que fazer para não ir a correr para trazer uns quantos. Bem. Não precisava de ser muita coisa. Só para aí um Chanel. Um de cada perfumaria, bem entendido. Mas tenho resistido.

Ontem, ia a passar e deu-me o cheiro. Quando virei a cara, já vinha uma menina na minha direcção a dar-me uma fitinha com o novo Nº 5. Caraças. Que cheirinho. Um toque diferente. Mas, claro, upa, upa. Enfiei logo a fitinha dentro da carteira. Fica a perfumá-la. Cheirinho mais bom...

E, com isto, claro está que já aí estão os anúncios de perfumes. Um luxo.

Perfumes e jóias. Ah, o que eu também gosto de jóias. Dantes, quando eu dizia jóias referia-me a minudências que se vendiam em ourivesarias. Pérolas, por exemplo. O que eu gosto de pérolas. Tenho um colar em duas voltas de genuínas pérolas com um fecho em ouro e brilhantes. Tão bonito. Depois, uma vez, cedi ao facilitismo e comprei um longo, de pérolas de criação. Outros tempos. Sou completamente de outros tempos. Mas facilmente me adapto ao air du temps. Agora, quando falo em jóias, refiro-me a bugigangas a bom preço que se vendem por todo o lado e tão bonitas ou ainda mais do que as outras. 

No outro dia fui ao Continente. Ao passar, sempre à pressa, pareceu-me ter uma ilusão de óptica. Voltei atrás e era mesmo um expositor cheio de colares e brincos. Bonitos que só visto. Trouxe um colar giríssimo por 7€. Um fio elegante com umas quantas pérolas em rosa-chá intercaladas com pequenas bolinhas de ouro. Chique, chique.

Bem. 


O primeiro vídeo tem a Keira Knightley e trago-a aqui mais pelo que ela canta. Le tourbillon de la vie, antes interpretado pela Jeanne Moreau e que mais tarde a Vanessa Paradis reproduziu. Não terá a Keira uns dotes vocais ou uma sensualidade provocante que fiquem para a história mas, também, bolas, não queiramos tudo a toda a hora. Não canta...? Ok. Não canta mas encanta. E isso não é pouca coisa. Digo eu.

A seguir, um outro vídeo, daqueles que a gente até tem que respirar fundo. XS. Pure XS. Puro excesso. Não conheço o perfume. O meu compagnon de route usa o mesmo perfume há cinquenta mil anos, o Acqua di Gio de Armani pelo que não tenho pretexto para andar a experimentar perfumes masculinos. Mas o vídeo do Paco Rabanne é todo ele um excesso. Um excesso em bom. Um bom excessivo. Se bem que isto, o que é mesmo bom, nunca é excessivo.

Enfim. Adiante. Avialiemos.




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E jingle bells para todos


E, em época natalícia, uma boa notícia:

Assunção Cristas e Marcelo estão em sintonia.


Não sei se apenas sobre incêndios sobre se mais. Não interessa. Mesmo que apenas sobre isso, já é bom. Nem li o corpo do artigo, bastou-me o título. Boas, boas notícias. O país pode respirar. Estamos salvos. Com a Cristas a vender postas de pescada e o Marcelo a distribuir afecto, já ganhámos. Um salto quântico no desenvolvimento rural, na problenáutica da falta de água e na qualidade de vida em geral já cá cantam. Grande dupla. Só falta o Santana Lopes para se ter a neo-troika perfeita.


Jingle bells!

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