segunda-feira, julho 31, 2017

A entrevista do Marcelo ao DN -- não li, não ouvi, não vi.
Bombas atómicas, conversetas alusivas nem sei bem a quê e o escambau...? Ná. Não me apetececeu.
Apeteceu-me, antes, ver a Cara Delevingne a desenhar pessoas nuas.
Capaz de ser aquela coisa da silly season




No post abaixo já vos contei a minha fona de roda da carumba e no truca-truca com o serrote a ver se dava cabo dos ramiosques.

Dizia-vos eu, no textozeco, que a ver se, decorrido um dia, não aparecia desasada. Está bem, está. Ainda vinte e quatro horas não estão decorridas e um dos ombros já está a dar sinal. A ver. Antes de me deitar, ponho uma pomada. Os meus pais diziam 'dar uma fricção'. Acho que agora já se renderam a outras técnicas ou, então, mudaram de vocabulário. Isto a minha mãe que o meu pai já pouco fala. Sou um bocado dada a tendinites, a ver se não dei cabo do ombro. Ou seja, isto de se pensar que a vida no campo dá saúde deve ser encarado com alguma precaução.

Nos entretantos, a minha filha já aqui esteve a vir buscar os figos que tinha deixado esquecidos in heaven. O mais crescido péla-se e, no sábado, debaixo de um calor de ananases, quis ir à cata deles. Fomos as duas com ele e com a demais companhia limitada (limitada aos miúdos, que o resto do pessoal não é maluco e deixou-se estar no bem-bom, à fresca). Mas os figos ainda não estão no ponto. Só apanhámos para aí um quilo deles e é se for. No fim, ficaram lá. Mas o seu a seu dono e deu cá um salto a apanhá-los. Meu rico menino.


E eu já comi alguns, ainda pouco maduros, directamente da figueira. Mornos e meio verdes. Mas carnudos, belos. Não resisti. Adoro figos. Têm calorias que se fartam. Se a nutricionista soubesse destes meus apetites pelo interdito mudava de táctica. Assim, coitada, confia na minha disciplina.

Agora que tenho aquela balança linda, elegantésima, toda xpto, que me ofereceram pelos anos, até fico triste comigo. Com uma precisão obsessiva, a balança não perdoa um grama. Mas a intimidação que provém do rigor dos números, chapando-me na cara o meu peso sem arredondamentos, tudo até às milésimas, não é suficiente. Tanto zelo nutricional para agora, perante um pratito de figos (hoje, antes de vir, fui caçar mais uns quantos para trazer para mim), mostrar que estou pronta para esquecer todo o esforço transacto. Só me apetece devorá-los, com casca e tudo. É o meu lado animal. Nada a fazer.

E, com isto, ao cirandar pelos onlines, não estive afim do Marcelo. Li as gordas e chegou. Mais do mesmo. Prosa e circunstância. Se calhar tudo acertado, não digo que não, mas, a mim, ou a coisa me cheira a fresca ou vai de volta.  Noutro dia talvez eu aguentasse os recados ou as alusões. Hoje, nem pó.


Preferi antes a frescura irreverente da maluca da Cara. Tanto aparece feminina e sexy como arrapazada, assexuada, tanto parece uma sedutora infalível como uma 'não estou nem aí'. Se na fotografia lá de cima a tínhamos numa de femme fatale (avant la lettre, vá), no vídeo abaixo aparece com o look actual, menina-rapazinho algo traquinas. Vê-se o vídeo e fica-se bem disposto. Não fala de orçamentos nem de bombas atómicas nem de nada que se preste a ser referido pelo Marques Mendes na sua charla dominical que também já não se aguenta. Ou seja, o vídeo com a aula de desenho tem graça, não chateia, ninguém o comentará e, por conseguinte, aos meus olhos tem potencial. Se quiserem acompanhar-me, bora nessa, acho que não se perde nada em a gente pousar aqui os olhos.

Cara Delevingne Draws Nude Models | Vanity Fair



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