quinta-feira, novembro 03, 2016

A vantagem em escolher um bom médico para fazer um check up de rotina --
neste caso, um post para homens


Vou já dizendo: não gosto nem um bocadinho de fazer exames médicos. Dizem que quando muito se procura, acaba por se achar. Por isso, vou sempre com medo que achem.

Desde a primeira vez que fui fazer uma mamografia, eco mamária e eco pélvica -- na desportiva, apenas porque toda a gente ia e eu nunca tinha ido e toda a gente me contava mil casos para provar que ainda bem que tinham ido -- e, sem que estivesse minimamente preparada para isso, vi o médico a olhar com atenção, a fazer perguntas suspeitas e a mostrar-me umas bolinhas que eu nunca tinha suspeitado que tinha, que passei a temer qualquer má notícia.

O médico falava comigo e eu nem respondia, estava em estado de estupor catatónico. Até que o médico me disse :'eu disse quisto, não disse tumor e grande parte das mulheres tem quistos e isso não tem mal nenhum'. Mas assustei-me. Caraças que me assustei mesmo. Depois disso, já apanhei alguns outros sustos. Já aqui o contei. Uma vez uma bolinha cresceu, qualquer coisa parecia suspeita, nem sei. Biópsia. Fiquei sem um pingo de sangue. No diado exame, estava em pânico. Doeu, foi difícil, estava enervada. Felizmente nada de mais, talvez um hematoma, uma pancada qualquer. Diminuíu.

Outra vez, uma inflamação qualquer. Não se percebia onde. Exames, medo. Tretas que desaparecem, felizmente. Mas não gosto, não gosto mesmo. Todos os anos, pela empresa, check up. Aí é coisa mais ligeira mas também não gosto.

Um colega meu uma vez andava enervado. Perguntei o que se passava. PSA muito elevada. Exames. Muito medo. Afinal era apenas uma inflamação, nada de mais. O ano passado outro também numa pilha. Pensei logo: PSA. Perguntei: algum problema? Confirmou. Tranquilizei-o, pode não ser nada, pode ser só inflamação. Ele aflito. Dias depois, todo contente: nada de mal.

Quantos sustos uma pessoa pode apanhar e, felizmente, não ser nada de mal.

Mas há casos em que, felizmente, se fez o exame a tempo.

Importante, também, é dar-se com um bom médico.

Veja-se o exemplo abaixo. Qualquer homem adoraria ter um médico de família como o Dr. Ben mas, hélas, não se pode ter tudo. Doutores Bens não há muitos. Digo eu.


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