quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Quanto ao tal Dior, o Blooming Bouquet, não dei com ele mas fui testar as três versões de Miss Dior e o que tenho a dizer é que aquilo não é para princesas coisas nenhuma, aquilo é para tias velhas e empoeiradas.


Tal como ontem referi, ao ver ontem aquele filme floral e fresco, admiti que estivesse a ser preconceituosa. Fui mesmo a uma perfumaria e coloquei mesmo um espirrinho de cada uma das fragrâncias de Miss Dior, da mais fresca à mais densa, passando pela mais doce.

Ná. Tal como a ideia que eu tinha em mente, não tem aquela sumptuosidade desconstruída, fresca, harmoniosa e limpa dos perfumes Chanel, especialmente os que uso, o Chance e o Nº5.

Os Dior impõem-se (e os perfumes não se devem impor: quem os usa é que sim), e não são modernos, abertos, suaves. Fazem-me lembrar as professoras chatas, mulheres antigas, bafientas - uma coisa assim. Aquelas mulheres matronas que parece que têm um cheiro impregnado há anos demais. Estou a ser exagerada, claro, mas a ideia que me fica é essa. Sou esquisita com perfumes, está bem de ver.

Além do mais, dado que me perfumei com o dito Miss Dior, estou até agora à espera de me ver rodeada de cavalheiros sedutores e românticos, quiçá de joelho em terra, a oferecerem-me um botão de rosa... e está quieto.




Para aqui estou eu ainda, com uma única rosa na mão - aliás: na boca -  mas tive que ir eu própria colhê-la; é que cavalheiros atraídos pelo meu perfume está quieto. Nem um.

Publicidade enganosa, é o que é. 


1 comentário:

Bob Marley disse...

banda sonora da realidade que este governo está a construir - http://www.youtube.com/watch?v=jzWI_JjFBr0&list=RDjzWI_JjFBr0