terça-feira, março 29, 2011

Ana Drago, Miguel Relvas, Mário Nogueira, e outros que tais: tudo o que Portugal não necessita para sair da crise

Já aqui me referi uma vez a Miguel Frasquilho e à sua pulseirinha fatal. Já falei de Miguel Relvas, de Ana Drago e de tantos outros que ou não sabem sequer falar, ou não sabem vestir-se ou ainda não cresceram. Já referi que, se houvesse algumas provas de aferição ou testes psicotécnicos ou qualquer outro tipo de crivo, jamais passariam.

Para se alcançar o lugar de Deputado da Nação deveria ser preciso ser-se culto, ser-se experiente, ter o mínimo de vida, de mundo, de maneiras. Não deveria, jamais!, ser possível que qualquer um, só porque lhe deu para isso, conseguisse entrar na Assembleia da República armado em representante do Povo.

Miguel Relvas, o PSD no seu pior e agora o grande amigo do BE

Que eu e tantos outros andemos a trabalhar para, do nosso ganho, nos ser retirada grossa parcela para pagar a estas pessoas para que façam o que lher der na bolha, é coisa que até faz doer.

Hoje vinha para casa, depois de um dia de trabalho, a ouvir essa rapariga que cresceu na Assembleia, a opinar com ar doutoral, a dizer que vai interpor, interrogar e sei lá que mais o quê. Ela e mais uns quantos ali andam a causar entropia, ruído - e sempre com tempo de antena.

Pode às vezes ter alguma razão (não é destituída de inteligência), mas não tem background, não tem sabedoria, não tem mundo. Como pode representar alguém?

Já para nem falar no dress code: quando uma deputada se apresenta assim, como se estivesse ido à cozinha depois de acordar...

Impreparados, oportunistas, fedelhos, burgessos, pirosos, ignorantes, demagogos: por favor, arranje-se maneira de não ser possível que ocupem lugares na AR. Que fique apenas a gente capaz, os que querem ir para lá para, com cabeça, tronco e membros, ajudar a construir o País. Gente de prestígio.

É que há uma outra coisa: em épocas de crise brava, de falências, de susto, as pessoas ficam impacientes quando vêem que os órgãos de soberania estão ocupados por uma maltosa sem preparação nenhuma e, às tantas, pode haver a tentação de abolir a democracia.

Antecipadamente, há que evitar essa tentação.

E a exigência tem que ser generalizada na escolha dos representantes, sejam eles quais forem.

Sindicatos: sim mas para defender os trabalhadores, não para defender as estruturas sindicais (por exemplo: por que cabeça passa que, com as empresas de transportes falidas, ande aquela gente a fazer greve e a querer aumentos?)

Mário Nogueira, uma figura sinistra que tem arrasado a imagem dos professores em Portugal

Comissões de Trabalhores: sim mas para defender os trabalhadores, não para serem correias de transmissão do aparelho do PCP e das estruturas sindicais.

E por aí fora.

Sejamos exigentes. A democracia tem que ser capaz de sobreviver.

2 comentários:

packard disse...

assoam-se à gravata...

packard disse...

>quando aceder ao meu blogue e lhe aparecer a janela com a perguntinha se quer ver em modo de segurança ou não, clique no não. assim vê as imagens. certo?